8 de dezembro de 2024

Refugiados

Em 20 de junho, comemora-se o Dia Mundial do Refugiado. Em 2019, somente no estado de São Paulo, estima-se que habitavam cerca de 40.586 refugiados. Em 2023, em escala nacional, esse número dispara para mais de 65 mil pessoas reconhecidas como refugiadas no país, segundo levantamento do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) e o ACNUR.

Essas pessoas, que já deixam seus locais de origem em busca de um futuro melhor, ao chegarem no Brasil, se deparam com uma série de outros desafios, que as colocam em situação de vulnerabilidade social e econômica. Entre eles, está a dificuldade em encontrar um emprego e, assim, conseguir se estabelecer de maneira mais estável no país.

Hoje, entre muitas outras de suas práticas sociais, a empresa líder global em CX, Foundever, trabalha com ações de incentivo e auxílio à contratação de refugiados. Com 643 refugiados em seu quadro de funcionários, a Foundever, em parceria com a ACNUR (Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados), tem como uma de suas principais missões agir em defesa e a favor dos refugiados, e de como essa mão de obra especial pode ser bem acolhida e preparada para ser uma voz por trás das principais marcas do mercado.

Para melhor atingir esses objetivos, a Foundever realiza ações como a Feira de Empregabilidade, que ocorreu em abril. A feira teve como objetivo auxiliar essas pessoas a como tomarem os primeiros passos em busca de um emprego. Com consultorias a respeito da elaboração de currículos, palestras com dicas para melhorar a performance em entrevistas e muito mais, a feira também contou com intérpretes em línguas diversas, possibilitando que os candidatos se expressassem em seu idioma de origem, o que tornou todo o processo mais confortável para todos os envolvidos.

A inclusão de refugiados teve um impacto positivo na agenda interna de diversidade da Foundever. Atualmente, a empresa conta com um comitê de diversidade, equidade e inclusão, além de realizar grupos de discussão mensais sobre as experiências de grupos minoritários. Esse movimento também trouxe mudanças significativas na gestão de pessoas, como uma comunicação mais transparente, implementação de novas políticas contra assédio e melhorias na satisfação dos colaboradores e retenção de talentos.

De acordo com Adriana Wells, Diretora de Recursos Humanos da Foundever, os funcionários refugiados trouxeram reflexões e questionamentos que antes não aconteciam. Ao garantir seu acolhimento, a empresa também se compromete a receber outras minorias de forma inclusiva.

“Os colaboradores têm a segurança de que serão ouvidos e reconhecem a importância de ir além do foco em receita e lucro. Para atrair candidatos, é fundamental demonstrar preocupação com a comunidade, entregar valor para a sociedade e cultivar uma cultura inclusiva, com investimentos baseados em propósitos e acolhimento”, comenta a executiva de RH.

Sobre a Foundever

A Foundever™ é líder global no mercado de customer experience (CX). Com 170.000 colaboradores em todo mundo, somos o time por trás das melhores experiências para as maiores marcas mundiais e digital-first. Nossas soluções inovadoras de CX, tecnologias e especialidades são projetadas para apoiar as necessidades operacionais de nossos clientes e proporcionar uma experiência perfeita a seus consumidores, nos momentos que mais importam.

Oferecendo suporte a +9 milhões de interações com clientes todos os dias em +60 idiomas em 45 países, a Foundever™ combina força e escala global com agilidade, abordagem empreendedora e uma cultura liderada por seus fundadores, permitindo que empresas de todos os tamanhos e indústrias transformem seu CX.

Conheça mais em www.foundever.com 

 

ronaldo.nobrega@justicaemfoco.com.br

Ronaldo Medeiros, colunista do "Poder em Foco", experiência de mais de 25 anos como jornalista e memorialista. Em sua trajetória profissional, atuou como consultor no TSE por 12 anos, representando um partido político. Entre suas contribuições, destaca-se a Consulta 1.185/2005, que questionou a aplicabilidade da Regra da Verticalização. Esse questionamento iniciou um intenso debate entre o Judiciário e o Congresso Nacional, culminando na Emenda Constitucional nº 52/2006. A emenda proporcionou maior autonomia aos partidos políticos ao eliminar a obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas. Sua influência nesse debate é reconhecida e mencionada na 27ª edição da obra "Direito Constitucional Esquematizado", escrita por Pedro Lenza e publicada pela Editora Saraiva em 2023.